História da medicina

História da medicina

30/09/2019
História da medicina

Rãs de Cuecas
Artigo escrito por: Jorge Alberto Salton

INTRODUÇÃO

A forma de pensar a saúde e a doença acompanha o pensamento hegemônico de sua época. Mas sempre houve quem enxergasse a partir de outro ângulo, de outro foco, quem promovesse a ruptura e, em conseqüência, a evolução.
Quando faleceu Claude Bernard, pai da fisiologia, nenhum de seus colegas pôde pronunciar-se com certeza sobre o misterioso mal que o matou. Mariette, a antiga empregada do fisiologista, deu de pronto o diagnóstico: "Foi porque ele trabalhava no domingo". As almas simples podem explicar os mistérios com simplicidade.
Lazare Spallanzani (1729-1799), professor de História Natural na Universidade de Pávia, foi uma alma simples, que de uma forma bastante simples, descobriu os princípios essenciais da reprodução e sepultou o princípio da "geração espontânea" até então concepção dominante.

Spallanzani era arrojado. Dedicando-se inicialmente à fisiologia, engolia grande número de alimentos diversos, envolvidos em pequenos sacos de tela, amarrados por um longo fio. Depois de horas, retirava-os de seu estômago e observava o que acontecera a eles. Demonstrou que as carnes são desmanchadas no estômago, os legumes permanecem intactos...

Cem anos antes de Pasteur, Spallanzani provou que a geração espontânea não existe e que todos os seres vivos provêm de outro ser vivo pre-sexistente.
Sabia-se que durante o acasalamento das rãs, a fêmea punha ovos aglutinados no meio de uma matéria viscosa. Spallanzani observou que o macho regava esses ovos com um líquido esbranquiçado à medida que saía da cloaca da fêmea. Supôs que havia uma fecundação externa. Mas, o pensamento da época dizia que os seres surgiam espontaneamente, em qualquer lugar, obra dos deuses. Spallanzani colocou cueca nos machos e o pensamento médico (e humano) evoluiu. Nos aquários em que os machos tinham cuecas, ninguém era gerado. Nos aquários de machos sem cuecas, surgiam e cresciam novas rãs. Rãs de cuecas liquidaram a "geração espontânea".
Como é impossível recordar todos os Spallanzanis que, com suas simplicidades, construíram, tijolo a tijolo, essa grande estrutura que é hoje a medicina no mundo atual, vamos dar a esta aula, de propósito, um título atípico. Rãs de cuecas é uma senha, é um significado, é um tributo e é, também, outras coisas valiosas.


MEDICINA INSTINTIVA

Há aproximadamente trinta e cinco mil anos surgiu na Europa o Homo sapiens sapiens, o homem atual. Já herdara de seu antepassado direto, o Homo sapiens neanderthalensis - assim designado porque seus fósseis foram descobertos em 1857 no vale de Neander, perto de Dusseldorf, na Alemanha - o ato de sepultar os mortos com um certo cerimonial. É do Homo sapiens sapiens a autoria dos primeiros desenhos conhecidos. E é dele as primeiras tentativas de se aliviarem os sofrimentos físicos e emocionais.
De uma forma instintiva, sem o preceder de um raciocínio lógico, ingeriam ervas e mastigavam folhas quando afligidos por dores abdominais. Também de forma instintiva procuravam aliviar as "dores" emocionais. Os desenhos das cavernas do Paleolítico Inferior por muito tempo intrigaram os arqueólogos. A galeria de pinturas de Niaux, por exemplo, acha-se a mais de meia milha da entrada da caverna. Ninguém poderia ver as criações do artista a não ser à luz imperfeita de fachos fumegantes feitos à base de gordura animal. Além disso, há sinais de que o homem olhava com grande indiferença a sua obra de arte depois de concluída. Não lhe dedicava afeição crescente, ao contrário, usava a mesma superfície para outra produção. Encontraram-se numerosas pinturas superpostas. O importante não era a obra acabada em si mesma, a estética, mas sim o ato de fazê-la. A arte não se destinava a agradar os sentidos mas, ao que parece, a aliviar terríveis sofrimentos. Encurralado nas profundidades das cavernas, para fugir do extermínio devido a mudanças bruscas do clima, o homem temia a morte pela falta de alimentos. Minimizava este temor desenhando caçadas em que era bem sucedido, realizando, em fantasia, o desejo de todo o grupo.
Acredita-se que o desenhista desempenhava um papel fundamental, dependendo a existência da comunidade de sua competência. À medida que aliviava estes temores avassaladores, permitia que a calma voltasse a predominar. Eram os artistas médicos desta medicina instintiva. Somente há alguns anos pôde-se compreender o processo de cura que ocorria naquele momento, quando Freud e, posteriormente, Melanie Klein demonstraram como o brinquedo e o desenho permitem à criança a manutenção de sua saúde mental frente a intensas ansiedades primitivas.

MEDICINA RELIGIOSA

A consciência da morte, a percepção de que todos os seres nascem, sofrem um processo de involução e morrem, marcou profundamente o homem. Se, por um lado, o distingüiu definitivamente das demais espécies, por outro, colocou-o frente a uma verdade intolerável. Em pânico, negou a morte. Desenvolveu teorias pelas quais racionalizava atribuindo a si não um fim próximo e inevitável, mas a vida eterna. Estabeleceu a existência de um outro mundo e povoou-o com seres semelhantes a si, porém mais poderosos. Somente passava para o outro mundo quando os habitantes de lá assim o desejavam. Sem dúvida, esses seres eram muito poderosos, eram deuses. O cenário estava pronto para o surgimento da primeira teoria sobre as doenças: a teoria religiosa.
De acordo com esta teoria, os deuses eram responsáveis pela passagem deste para o outro mundo, pela morte e, em conseqüência, pareciam evidentes os seus poderes sobre as doenças. Resumindo: a causa das doenças estava na vontade dos deuses, e a cura, óbvio, também. O foco inflamatório seria debelado no momento em se agisse sobre sua causa, ou seja, se modificasse a vontade dos deuses. Portanto, somente poderia ser "médico" aquele que conhecesse métodos destinados a este fim: os mágicos, os feiticeiros e os sacerdotes. Aliás, o pensamento hegemônico da época, pobre em conhecimentos, apontava sempre para causas divinas. Quase nada se sabia explicar. Como conseqüência: os deuses eram os causadores de tudo. A "medicina", como sempre, acompanhava a sociedade em que estava inserida.
A Civilização Egípcia deixou contribuições significativas à história da medicina no que se refere à higiene pública, ao uso sistemático de ervas medicinais, à realização de trepanações com sobrevida e outras mais. Entretanto, tais eventos subordinavam-se à medicina religiosa. As trepanações tinham como finalidade não a consecução de modificações no corpo, mas permitir a saída de maus espíritos causadores da doença. A higiene pública visava não propriamente ao controle de doenças transmissíveis, mas a cuidar do corpo para a outra vida.
Com as Civilizações da Mesopotâmia o panorama permaneceu semelhante. Os assírios, buscando manter a sanidade de seus exércitos, deram atenção considerável à medicina. Mais de quinhentas drogas tanto vegetais como minerais foram catalogadas com indicações para seu uso. Descreveram-se sintomas de algumas doenças que geralmente se atribuíam a causas naturais, embora fossem comumente empregados como métodos de curas os encantamentos e se prescrevessem misturas repugnantes para a expulsão de demônios (2).
Com o surgimento da civilização na Grécia, a medicina religiosa viu desprender-se de suas amarras a concepção científica ou hipocrática da doença. Os gregos glorificavam o homem como a mais importante criatura do Universo e recusavam submeter-se às imposições dos sacerdotes ou dos déspotas e até a se humilharem ante os deuses. Sua atitude era racionalista, colocavam o conhecimento acima da fé.
Todavia, nos primeiros séculos dessa civilização, o pensamento religioso era muito forte. Os médicos que se projetavam eram unidos a divindades. Na Ilíade, Homero permite supor a existência de médicos não sacerdotes: ..."Um homem que cura vale por muitos homens, exerce a sua arte absolutamente racional dentro de um mundo mágico e repleto de mitos". Asclépio, também chamado Esculápio, aparece na Ilíade como um médico acatado e famoso, bem sucedido ao tratar os feridos da Guerra de Tróia.

Porém, mais adiante, foi transformado em deus e absorvido pela medicina religiosa que construiu templos em sua homenagem onde eram realizadas "curas" milagrosas baseadas na força da sugestão. A serpente - até hoje emblema médico - era presença obrigatória nestes santuários, pois ao mesmo tempo significava uma divindade subterrânea e o poder de renovação da vida, traduzidos pela troca periódica da pele que nela se processa.

Já no século V a.C., o pensamento humano na Grécia tomava consciência de seu próprio valor e de suas possibilidades, havendo campo para o surgimento da medicina científica. Não é estranho que Hipócrates tenha surgido numa época gloriosa, contemporânea de pensadores marcantes à evolução humana.

MEDICINA CIENTÍFICA

Biológica
Hipócrates afirmou que a causa das doenças não estava nos deuses, mas sim no próprio corpo do doente. Ou seja, vamos observar o corpo do doente. A medicina, para ele, dependia do ato de observar o doente. Fundou o método clínico. A partir de então, as civilizações sempre tiveram um núcleo de medicina científica em meio às formas mais primitivas de curar.
Hipócrates nos deixou o juramento, o princípio da ética médica e o espírito científico. Marcou tanto que até seus enganos se perpetuaram intocáveis por muitos séculos como dogmas.
A patologia humoral (humores = líquidos) é um exemplo. Observando o corpo, Hipócrates percebeu a existência de sangue, de pus e de vômitos de duas tonalidades: biles amarela e biles negra. Imaginou que do equilíbrio ou do desiquilíbrio destes humores dependia o estado de saúde ou de doença. A doença era conseqüência da falta ou do excesso de um humor. O tratamento, portanto, visava a reequilibrar estes humores. Como fazer? Obviamente não se sabia como acrescentar sangue ao corpo do doente... Conclusão: havia é que se retirar o humor que estava em excesso. Como? Através de vomitórios e de sangrias.
No Império Romano a medicina pouco progrediu. Apenas Celso e Galeno aparecem com algum destaque. Aulus Cornelius Celsus por escrever a primeira obra médica escrita em Latim: De Re Medica. Na verdade, um amplo trabalho de recompilação baseado em obras gregas. Galeno, por sua vez, trabalhou intensamente como anatomista, proclamando a necessidade de dissecar ao afirmar que anatomia não se aprende em livros.

Nunca pôde praticar sobre cadáveres humanos porque tal prática era proibida. Suas observações se basearam em um grande número de animais, chegando a dissecar um elefante. Suas mais famosas experiências anatômicas foram levadas a cabo em uma variedade de monos, o Macacus innus. Apesar de ter chegado a algumas conclusões importantes, cometeu erros sérios ao atribuir aos homens estruturas anatômicas somente encontradas em animais. Exemplo: a rete mirabile, uma rede de finíssimos vasos existentes na base do cérebro de alguns animais, porém não nos humanos. Ao afirmar que as estruturas anatômicas do corpo haviam sido formadas por Deus, conseguiu a simpatia do cristianismo nascente. Durante a Idade Média suas teorias se assimilaram ao credo cristão. Em razão disto e devido ao domínio férreo da igreja e de seu combate às descobertas científicas que ousavam abalar seus dogmas Galeno se tornou incontestável.

Os médicos permaneceram ao longo da Idade Média reduzidos a poucos. Além deles, numa categoria intermediária, vinham os cirurgiões e, por fim, os barbeiros. Estes últimos, os menos instruídos, originalmente foram treinados com o objetivo de sangrar os monges.
Apenas no século XVI a ciência médica ressurgiu com força. É bem verdade que alguns médicos, apesar das proibições impostas pela igreja, aventuraram-se a dissecar cadáveres, mas sempre em estudos isolados e, no mais das vezes, buscavam encontrar no cadáver o que estava escrito nos livros de Galeno. Uma adequada descrição do corpo humano ainda estava por ser feita.
Coube a Andrés Vesalio (1514-1564) a realização desta tarefa. Anatomista belga, trabalhou em Pádua, publicando seus achados em 1543 com o título De Humani Corporis Fabrica.

O livro pode ser lido ou impresso no books.google.com.br:

http://books.google.com.br/books/about/Andreae_Vesalii_De_humani_corporis_fabri.html?hl=pt-BR&id=werjNGYbfrsC

 Época propícia para avanços: neste mesmo ano de 1543 Copérnico publica De Revolutionibus Orbium Caelestium. Preconceitos seculares começavam a ser superados. Ocorre que pouco depois de 1300 havia começado a decair a maioria das instituições e dos ideais característicos da época feudal. A autoridade universal do papado, o sistema corporativo do comércio e da indústria iam aos poucos enfraquecendo e terminariam por desaparecer completamente. Surgiram novas formas de indústria, fortaleceu-se a burguesia - industriais, banqueiros, mercadores - e começaram a se desenvolver a ciência, a literatura, a pintura e outras artes.

Houve um reviver do interesse pela cultura clássica da Grécia e de Roma - daí o nome Renascimento - e muito mais que isto. Passou a predominar a glorificação do humano em oposição ao divino. A Igreja perdeu temporariamente sua força.
Neste novo clima, a anatomia não precisava mais ser comparada. A Vesálio era permitido dissecar cadáveres. Sua obra compara o corpo humano a uma fábrica, com sua estrutura e com sua parte funcional. O livro I trata dos ossos. O II descreve os músculos e os ligamentos. O livro III descreve o aparelho circulatório, enquanto que o IV dedica-se ao sistema nervoso periférico. Já o V refere-se aos órgãos abdominais e genitais e o VI aos órgãos da cavidade torácica. Finaliza ao descrever no livro VII a anatomia do cérebro. Prova a não-existência da rete mirabilis e desfaz os dogmas oriundos da anatomia comparada de Galeno.
Pouco depois, W. Harvey (1628) com o seu De Motu Cordis consegue a dinamização da Fabrica vesaliana através do fabuloso avanço propiciado pelo estudo da fisiologia humana.A compreensão da doença baseava-se ainda na Teoria Humoral de Hipócrates.

G.B. Morgagni (1682-1771) conseguiu avançar. Durante todos seus anos produtivos, pacientemente, Morgagni realizou quinhentas necrópsias e comparou os achados com os sintomas apresentados pelo paciente antes de falecer. Comunicado pelos colegas, visitava todos os pacientes que se aproximavam da morte. Realizava uma longa e minuciosa observação clínica. Posteriormente, tentava relacionar os sintomas descritos com os achados anatomicos.

Em 1761 publica De Sedibus et Causis Morborus per Anatoman Indagatis estabelecendo uma relação unívoca entre os achados clínicos e o comprometimento orgânico. A causa das doenças que já não estava mais na vontade dos deuses, deixava de estar no desequilíbrio dos líquidos do corpo. O livro original, escrito em latim, pode ser lido ou impresso integralmente no books.google.com.br:

 http://books.google.com.br/books/about/De_sedibus_et_causis_morborum_per_anatom.html?hl=pt-BR&id=bTVCAAAAcAAJ

Já não era mais difusa e sim localizada numa determinada parte ou órgão. Ou seja, os tratamentos baseados na patologia humoral começavam a ficar para trás. Se bem que perduraram ainda por muito tempo. Ainda no século passado, na Europa, havia aquários destinados à criação de sanguessugas - anelídeo do grupo dos Hirudíneos muito apreciado pela capacidade de chupar o sangue sem causar dor e produzir uma substância anticoagulante. Vendiam-se aproximadamente um milhão por ano em Paris e sete milhões em Londres da espécie Hirudo medicinalis.

À medida em que a causa das doenças se localizava em algum órgão, o interesse pela observação, pelo conhecimento de sinais e de sintomas aumentou. A clínica médica alcança o papel principal no cenário médico.

L. Auembruggerr (1722-1809) publica Inventum Novum, no qual descreve o método de percussão direta do tórax. Em verdade, transpunha para o exame do doente o método usado por seu pai para distinguir o nível de vinho contido em uma barrica. J.N. Corvisart (1755-1821) teve conhecimento desta ainda obscura obra e divulgou-a em Paris. O método de percussão se mostrou espetacularmente fecundo em mãos dos clínicos franceses.

T.H. Laennec (1781-1826) transformou e completou a história da medicina clínica (3).

Sua obra principal Traitè de L'Auscultation Mediate (1819) constituiu a base da prática médica até o início de nosso século.

O livro se encontra no books.google.com.br.

Graças, em parte, a outro clínico talentoso, Josef Skoda, Viena sucedeu Paris como o centro médico do mundo. Skoda consolidou os resultados alcançados pela escola francesa e colocou o diagnóstico físico em uma firme base científica até mesmo usando as leis da física para explicar os achados da percussão e da auscultação.

A idéia da doença como uma enfermidade específica, com sinais e sintomas próprios, com localização e tratamento individualizado, passa a se tornar senso comum no meio médico. Acrescida de inúmeros outros conhecimentos como os oriundos da patologia, histologia e da microbiologia, a ciência médica conhece os aspectos fundamentais do corpo humano e seu funcionamento. A primeira parte da medicina científica - a biológica ou somática - estava estruturada e pronta para ser desenvolvida com os descobrimentos que não param mais de se suceder.

Psicológica
Entretanto, nem todas as doenças eram físicas. Em muitas não havia lesão, nem sequer alterações fisiológicas significativas. Os médicos são levados a reconhecer o poder das emoções. Começa a segunda parte da medicina científica - a psicológica. Muitos nomes surgem como Kraepelin, Charcot, Bleuler, mas foi Sigmund Freud (1856-1939) quem mais contribuiu.
O homem sofre mais um golpe em seu narcisismo. Sofrera o primeiro com Copérnico (1543) ao ver que o planeta que habita não era o centro do universo. Sofrera o segundo com Darwin (1859) ao reconhecer-se membro da escala animal - não era a imagem e semelhança de Deus. Agora, com o inconsciente dinâmico de Freud, percebe não ser senhor absoluto nem de suas próprias emoções, ações e pensamentos.
Sociológica
Se não bastassem Copérnico, Darwin e Freud, surgem pensadores como Marx, Engels e tantos outros, a nos levar a um quarto golpe em nosso narcisismo. Nada se passa isoladamente. A forma como dada sociedade se organiza influi decisivamente no indivíduo. Não só em suas condições materiais, mas também em sua cultura, em sua forma de ver o mundo, em sua concepção de vida, em sua saúde. Vivemos em um mesmo planeta e nossas vidas individuais estão em muito na dependência da forma como a humanidade se organiza em sociedade. O médico precisa conhecer não só o corpo e a mente mas também a sociedade em que vive seu paciente e ele próprio. Surge a terceira parte da medicina científica, a sociológica.
Para maior conhecimento da história e da evolução da medicina, sugiro:
BECKER, ERNST - A Negação da Morte - Ed. Nova Fronteira, RJ., 1976.
BURNS, EDWARD MCNALL - História de Civilização Ocidental - Globo - 1976.
CID, F. - Breve História de Las Ciencias Medicas - Ed. Espaxs Barcelona, 1978.
DELP, MAHLON H. e MANNING, ROBERT - Exame Clinico de Major - Interamericana - Rio de Janeiro, 1976.
FREUD, S. - A História do Movomento O Psicanalítico - Imago, Rio de Janeiro, 1980.
GARRISON, FIELDING H. - História de La Medicina - Interamericana - 4a. edição - México, 1966.
KLEIN, MELANIE - CONTRIBUIÇÕES À PSICANÁLISE - Ed. Mestre Jou - São Paulo, 1970.
LOPES, OTACÍLIO DE CARVALHO - A MEDICINA NO TEMPO - Ed. Univ. São Paulo, 1970.
LAYONS, ALBERT S. & PETRUCELLI, R. JOSEPH - HISTORY OF MEDICINE - Abradale Press, Harry N. Abrams, Inc., Publishers, New York, 1987.

BOOKS.GOGLE.COM.BR

MUSEU HISTORIA MEDICINA DO RS  http://www.muhm.org.br

Enviando