Os psicopatas - II
(CONTINUAÇÃO)
CAUSAS
As causas da psicopatia são pouco compreendidas. Não se pode afirmar que a psicopatia seja mais comum em certas famílias do que em outras. E nenhuma família está livre de ter um filho psicopata.
Entretanto há indícios fortes de que haja um componente biológico.
É doença congênita? Ou seja, doença que se adquire com o nascimento e se manifesta desde o mesmo e que pode ocorrer devido a um transtorno durante o desenvolvimento embrionário ou durante o parto ou a cesariana?
É doença genética? Ou seja, doença produzida por alterações do DNA?
Sabemos apenas que um psicopata nasce já com um cérebro diferente. Disfunções no lobo pré-frontal estão por trás da impulsividade e da dificuldade em controlar o próprio comportamento. Também os chamados neurônios espelho não estão ativos e, sem eles, é impossível para o indivíduo estabelecer relações empáticas. A falta de laços afetivos na infância pode ser a conseqüência de alguém que já nasce incapaz de estabelecer vínculos empáticos.
Mas as dúvidas estão aí para serem um dia esclarecidas. Por que determinada pessoa nasce com essas alterações no cérebro? Algo teria ocorrido na sua vida intrauterina? Danos neurológicos precoces por trauma, por exemplo? Alterações genéticas?(14)
As alterações genéticas que determinariam as deficiências cerebrais não precisariam necessariamente ter sido passadas dos pais para os filhos. Poderiam ser devido a mutações somáticas.
O ambiente também vai influir. Vivências infantis adversas irão modelar aquilo que já veio com o nascimento. O modo como a psicopatia evoluirá e o modo como se manifestará vai depender dessas vivências. Se quando criança experimentar um ambiente de carência e de violência, a psicopatia poderá se expressar com agressões físicas graves e assassinatos. Se encontrar um ambiente de baixo estresse, de afeto e de estímulo para o aprendizado, a psicopatia poderá aparecer na forma de crime de colarinho branco. Poderá ser um profissional bem instruído mas frio e manipulador.
Aqueles que acreditavam que a causa da psicopatia estava exclusivamente no ambiente, cunharam o termo sociopata para afirmar que a patologia estava na dependência de condições ruins de vida. Porém, ainda que vivêssemos num paraíso social, haveria psicopatia.
Os criminosos não psicopatas que vem de famílias problemáticas aparecem nos tribunais aos quinze anos. Os que vem de famílias estruturadas e afetivas, aparecem nos tribunais aos vinte e quatro anos, num exemplo. Já os criminosos psicopatas independente da qualidade de suas famílias, aparecem nos tribunais aos quatorze anos. Portanto, a competência de uma família não impede que já na adolescência um psicopata apresente problemas a sociedade.
A diferença está no tipo de problema. Familias violentas geram distúrbios ligados a violência. Familias tranqüilas e positivas, geram distúrbios mais sofisticados, crimes sem violência física.
Escreve Simon: “A suspensão da empatia é necessária para que alguém possa prejudicar intencionalmente outras pessoas e, na maioria das vezes, isso é acompanhado de mecanismos psicológicos de desvalorização e projeção de imagens. Os indivíduos que têm a intenção de cometer o mal, em primeiro lugar, desumanizam suas vítimas e, em seguida, projetam nelas seus próprios traços rejeitados e inaceitáveis e seus conflitos internos. Esses mesmos mecanismos estão envolvidos no preconceito e no uso do chamado bode expiatório” (15).
A propósito do título dado por Simon ao seu livro – “homens maus fazem o que homens bons sonham” -, ele confirma que muitas das atrocidades cometidas pelos “homens maus” não fazem parte da fantasia dos “homens bons”; apenas, ele desejou salientar que os “homens bons” também tem fantasias e desejos destrutivos mas tentam reconhecê-los, criticá-los, compreendê-los e contê-los. Existe uma enorme diferença entre pensar o mal e fazer o mal.
Simon salienta que sempre que se cometem atrocidades contra outros seres há:
1. Falta de empatia;
2. Projeção do que há de pior no interior de quem projeta (do que já se viu de pior na humanidade) sobre as vítimas. Ou seja, primeiro é necessário desumanizar: “eles não são gente”.
O psicopata, por sua vez, nunca vê o outro como gente e, portanto, não necessita dessa preparação prévia de projeção e desumanização para cometer um ato destrutivo contra o outro.
MULHERES
Psicopatas
Nas mulheres, a psicopatia se apresenta na forma leve ou moderada, raramente na forma grave. A crueldade, em geral, é menos impulsiva e mais moderada. Seus sintomas podem confundir-se com os sintomas das personalidades histriônica e bordelaine.
Mas mesmo raramente há serial killers mulheres. Exemplo: Marie Noe. Portadora da comorbidade Sindrome de Munchausen por procuração e psicopatia, esta norte-americana matou nove crianças, oito filhos biológicos seus e um adotivo.
Estas mulheres revelam frieza, agressividade ou insensibilidade sem que isso acarrete em culpa, arrependimento ou remorso. Muitas buscam poder e destaque social.
Algumas se contentam em ter o poder de controlar certas pessoas, sejam elas familiares ou amigos. Para tanto usam as ferramentas necessárias: podem ser sedutoras, mentirosas, fofoqueiras, caluniadoras. Algumas tem um histórico de relacionamentos breves ou casos superficiais ou vários casos ao mesmo tempo. Facilmente traem dependendo de seu interesse no momento.
Quando estabelecem relacionamentos estáveis é por interesse material: homens que lhes proporcionem um nível econômico e social que lhes permitem ter mais poder de alcançar o que desejarem alcançar.
Em geral, o sexo não passa de mais um dos instrumentos que usa para atingir seus objetivos: uma moeda de troca.
Quando apresentam sintomas de tipo histriônico e borderlaine, confundem quem procura fazer um diagnóstico. Semelhante a quem tem personalidade histriônica, procuram chamar a atenção sobre si. E como os bordelaines, podem ter comportamentos volúveis, as vezes irritados, com humor deprimido; podem também ter atitudes autodestrutivas quando contrariadas como auto mutilação, por exemplo.
Podem ser socialmente sedutoras e sociáveis, mas em casa, com os mais próximos, revelam um péssimo comportamento. Quando não conseguem o que querem, podem explodir ou se aquietar e organizar uma vingança calculada. É comum abuso de álcool e drogas. As mulheres psicopatas, em geral, praticam suas crueldades de forma mais dissimulada e menos impulsiva que os homens.
Mulheres que sentem atração por psicopatas
Com freqüência estarrecedora, um psicopata criminoso preso atrai mulheres que passam a desejá-lo como namorado ou marido. São mulheres que apresentam problemas de diversos tipos. Citando alguns: procuram “pegar carona” na notoriedade do criminoso; admiram o criminoso por achar que seu comportamento é uma expressão de masculinidade e virilidade de quem agita o país e não tem medo de nada; sentem-se incapazes de conseguir um outro relacionamento; acreditam que os crimes foram resultados de maus tratos sofridos pelo criminoso na infância e sentem pena dele; acreditam que podem recuperá-lo, numa causa digna de luta.
(leia o artigo HIBRISTOFILIA neste site em Muitos Textos: o fenômeno é explicado a partir da atração que Dzhokhar - o acusado do atentado em Boston que sobreviveu e está preso -está exercendo sobre as mulheres via internet)
Mulheres e homens podem manter o casamento com um(a) psicopata por se sentirem dependentes, ou possuírem baixa autoestima; outros por acharem que tem de ajudá-lo (a), que o casamento é para sempre, que um dia tudo vai melhorar; alguns são tolerantes em excesso e toleram até as atitudes psicopáticas. Outros, por razões objetivas: não querem deixar os filhos nas mãos de um(a) psicopata que poderá conseguir a guarda da criança. Mesmo não tendo a guarda, temem o que ocorrerá com os filhos nas horas que passarem com o(a) psicopata longe de seu olhar.
POLÍTICOS
LUTA PELO PODER
A luta pelo poder se faz através da força das armas ou através da política. Já se disse que política é a guerra continuada por outros meios. Para Maquiavel: “Os fins justificam os meios” (16). É fato que tanto na guerra como na política, em geral, há empatia pelos que estão do “meu lado” e insensibilidade em relação aos que estão do “outro lado”. Na luta pelo poder vale tudo?
O fato é que na disputa política pelo poder são comuns atitudes psicopáticas. Dos vinte itens da lista do PCL R de Robert Hare, a impressão que se tem é de que mais da metade deles fazem parte habitualmente do meio político:
1) loquacidade;
2) auto-estima inflada;
4) mentira patológica;
5) manipulação;
6) falta de remorso ou culpa;
7) afeto superficial;
8) insensibilidade/falta de empatia;
9) estilo de vida parasitário;
10) frágil controle comportamental;
13) falta de metas realísticas de longo prazo;
14) impulsividade;
15) irresponsabilidade;
16) falha em assumir responsabilidade.
A medida que as pessoas são mais informadas, elas podem perceber quais políticos apresentam mais ou menos desses sintomas listados e levar isso em conta na hora de depositar seu voto. No Brasil, as passeatas iniciadas em junho de 2013 sugerem que a população percebe e repudia a forma de funcionar de muitos políticos.
O PODER CORROMPE
Quantos líderes políticos mundiais chefiaram movimentos que originalmente eram muito construtivos mas que, pelo apego do líder ao poder, degeneraram e se tornaram altamente destrutivos?
“Todo poder tende a corromper. Mas o poder absoluto corrompe sempre”, afirmou Lord Acton historiador inglês do século 19. Conhecendo esse fato, a luta se faz pela divisão dos poderes e também pela capacidade da sociedade de exercer fiscalização sobre os que comandam os poderes.
A FAMA ATRAI SEGUIDORES
Quem consegue se tornar famoso, uma celebridade, atrai admiradores e até mesmo seguidores. Suas palavras são mais ouvidas e valorizadas. Muitas das frases, se examinadas em separado e desvinculadas da celebridade que a disse, serão percebidas como pobres lugares comuns.
Esse fenômeno se passa em todas as áreas, mas é bem visível no campo das religiões e mais ainda no campo da política. Certos homens públicos se tornam famosos, reúnem em torno de si um grande número de seguidores que não admitem nenhuma crítica a seu líder.
E se o famoso em questão tem um funcionamento psicopático – e os psicopatas buscam a fama – esse funcionamento é racionalizado ou negado e “nada pega no fulano”.
Há nos seres humanos essa limitação, a história bem demonstra: facilmente submetem-se a um líder que fala o que eles querem ouvir. Certa vez, um eleitor colocou num muro um pedido a políticos que na televisão debatiam em plena campanha eleitoral: “Chega de realidades, queremos fantasias”.
O conhecimento dessa limitação que está em maior ou menor grau dentro de todos nós, ajuda e muito a nos vacinarmos: a fama por si só, nada diz e nada é.
QUAL NÍVEL DE PSICOPATIA SERÁ TOLERÁVEL?
Qual nível de Fator Pessoal de Desonestidade (FPD) vamos tolerar em nossos representantes na política?
Dos vinte elementos que compõem o PCL –R, qual ponto de corte definirá nosso voto?
E se alguém diz: “Fulano é um pouco psicopata, mas ele está a serviço do meu partido e dos meus interesses”. Lembre-se: o psicopata está a serviço apenas dele mesmo.
O “ambiente político” pode ir mudando e deixando de ser indutor de comportamentos psicopáticos.
ENTREVISTANDO UM PSICOPATA
O Boletim do FBI de julho de 2012 traz como tema os psicopatas (17). Um dos capítulos é dedicado a orientar a como entrevistar um indivíduo do qual - pela ficha criminal ou outros fatos coletados - suspeita-se seja um psicopata.
O entrevistador deve, antes de tudo, tolerar determinados comportamentos do psicopata que normalmente não seriam tolerados: arrogância e a necessidade de se sentir no comando da entrevista. Não ir contra, apenas observar.
O psicopata vai tentar invadir o espaço do entrevistador: sentando na sua cadeira, aproximando-se fisicamente demais.
Entender que de nada adianta falar na gravidade do crime, no sofrimento das vítimas nem ameaçá-lo com as punições previstas na lei.
Estar ciente de que seguidamente ele vai desviar o assunto. Não agir com hostilidade nessa hora, ao contrário, dizer que ele está falando um tema muito interessante mas que será necessário voltar ao tema da entrevista.
Também de nada adianta tentar criar um vínculo empático “gente com gente” com ele falando, por exemplo, de aspectos da vida pessoal do entrevistador. Deve-se falar no psicopata, pois é só isso que de fato interessa a ele.
O entrevistado deve reconhecer as habilidades criminosas do sujeito que cometeu o crime em questão, citando fatos que corroborem essa afirmação. Inclusive, pode compará-lo com vantagem a outro criminoso divulgado pela mídia. O psicopata poderá querer confirmar sua grandiosidade e acabar expondo suas habilidades na realização do crime e, sem querer, confessando.
A entrevista deve ser dinâmica, já que o psicopata se entedia fácil. Por isso, pode ser bom mais do que um entrevistador estar participando. Pode-se mostrar fotos e outros objetos.
Outra possibilidade é o entrevistador tentar frustrar o psicopata. De que maneira? Levando o assunto para um campo em que ele é pouco capaz: as emoções. “Como você se sentiu quando soube que o FBI estava atrás de você? Como se sentiu quando foi preso?” As suas respostas serão pobres e não grandiloqüentes. Ele se perceberá frustrado.
Também, pode ser útil mais adiante na entrevista comentar as falhas intelectuais na realização do crime. Como o psicopata não tolera frustração, poderá se irritar e dizer que os entrevistadores não sabem do que estão falando, que só ele sabe como foi o crime e que não houve falhas.
Ou seja, em dois momentos o psicopata poderá, sem querer, confessar: pela vaidade narcisista de se ver como o maior e o melhor; ou pela raiva narcisista ao se ver frustrado por não estar sendo considerado o maior e o melhor e, bem ao contrário, um incapaz.
TRATAMENTO
Como apresentam quadro ego-sintônico, os psicopatas não sentem necessidade de se tratar. São pessoas com uma estrutura de personalidade forte, não são nada frágeis, são muito resistentes à influência externa. E inclusive, gostam de seu jeito de viver. É impossível, portanto, modificar sua estrutura de personalidade.
Entretanto, é possível tentar minimizar seus sintomas e assim diminuir seu comportamento danoso. A abordagem terá de ser no sentido de favorecer o psicopata. Demonstrar que determinadas mudanças vão lhe ajudar a se inserir melhor no meio em que vive.
Por exemplo, se predomina nele o Fator II do Hare, com a presença de forte impulsividade, alguns medicamentos como alguns antidepressivos e outros, poderão ajudá-lo a se comportar de modo menos impulsivo e assim ser favorecido.
É viável também ensiná-lo que algumas de suas ações e comportamentos não são úteis a seus próprios interesses. E ensiná-lo a usar seus pontos fortes e habilidades para alcançar seus objetivos de modo tolerável para a sociedade a ponto de não mais acabar preso.
Com a idade, alguns aparentemente melhoram. Aparentemente, pois não houve mudança interna. É provável que isso ocorra por já terem alcançado muito do que desejavam ou por já desejarem menos; é provável que o meio familiar já tenha se adaptado a eles e eles ao meio familiar; podem, por último, terem aprendido caminhos psicopáticos menos chamativos para alcançar o que desejam.
SEMI-IMPUTÁVEIS
O psicopata sabe o que faz e então pode ser imputada uma pena a ele? Ou ele, devido a doença, não sabe o que faz e então deve ser tratado num instituto psiquiátrico forense? A dúvida está na sua capacidade de usar o intelecto e a emoção. Quando tomamos uma decisão, fazemos ponderações intelectuais e emocionais. O psicopata, por sua vez, como não sente as emoções, decide intelectualmente. Por outro lado é fato que ele, intelectualmente, sabe que a sociedade considerada errado ou que considera crime o que ele está prestes a fazer e, mesmo assim ele o faz. Por isso, considera-se que ele é semi-imputável e em cada caso vai haver uma decisão. Se for no sentido de imputável, vai para um presídio comum. Se no sentido de inimputável, vai para um instituto psiquiátrico forense.
COMO PROTEGER-SE
Todos corremos risco de sofrer nas mãos de um psicopata. Robert Hare conta que também foi enganado.
Determinada pessoa convidou-o para ir à California dar uma palestra sobre suas pesquisas. Além das despesas, teria mais um pagamento. Após a palestra, almoçou e foi até um bar com o organizador que ficou de lhe enviar o pagamento pelo banco. O pagamento nunca chegou, e Hare não mais conseguiu contato com ele.
Mais tarde, ficou sabendo que o organizador tinha uma longa ficha criminal, já havia sido diagnosticado por vários psiquiatras como psicopata.
Hare confessa não ter notado nada no período em que passou com ele. Ou seja, ninguém, mas ninguém mesmo está livre de não perceber que a “seu lado” está um psicopata e sofrer as conseqüências disso.
Portanto, precisamos nos precaver. Algumas recomendações podem ser úteis:
1. A melhor defesa é o conhecimento da patologia: ter consciência de que ela existe e que o indivíduo que “está ao nosso lado” neste exato momento pode ser portador dela.
2. Características cativantes – presença arrebatadora, fluxo verbal detonado rapidamente, maneirismos hipnóticos – podem ser um truque que serve para distrair e impedir que se enxergue o interesse real.
3. Observe o conteúdo mental do indivíduo e não a forma como se apresenta: seu conteúdo é pobre e ele não é tão inteligente como tenta aparentar.
4. Observe a presença de elogios, bajulações, atenções e amabilidades exageradas; fique alerta quando afirma que os outros não o valorizam como deviam.
5. Cuidado com aquele que lhe oferece algo que parece ser bom demais.
6. Suspeite se ao perguntar sobre sua vida pessoal ele responder de forma vaga, evasiva ou inconsistente.
7. Observe o seu olhar penetrante: são os olhos de um predador sem emoção.
8. Fique mais atento em lugares de alto-risco: bares, boates, cruzeiros marítimos, aeroportos, entre outros.
9. Conheça a si mesmo e reconheça suas próprias carências e limitações. Alguns psicopatas são hábeis em descobrir nossos pontos fracos. Se você necessita de elogios autoafirmativos ele vai perceber e “suprir” sua carência. Se você é um pouco desonesto, ele vai lhe propor ganhos fáceis e duvidosos.
10. Na disputa pelo poder, você está em risco de ser vítima de comportamento psicopático por parte de algum adversário. E cuidado para não se contaminar e agir como ele e depois se culpar. E lembre-se: ele tem muita mais prática no uso dessas armas do que você. Defina de antemão o que vai considerar como certo e como errado em sua atitude durante a disputa.
11. Não gaste sua compaixão com eles. Só sofrem – e superficialmente – por eles mesmos.
12. Tenha empatia por essa pessoa que é você. A empatia dirigida somente para com os outros pode colocá-lo nas mãos desses predadores.
Referências:
1.Hare, R Manual Escala Hare PCL-R: Critérios para Pontuação de Psicopatia – revisados / Robert Hare. Versão brasileira: Hilda Morana. Casa do Psicólogo. 2011.
2. Hare, R Idem bibliografia; p. 67.
3. Hare, R Idem bibliografia; p. 68.
4. Hare, R Idem bibliografia; p. 154.
5. Dan Ariely. A Mais Pura Verdade Sobre A Desonestidade. p..207. Campus. 2012.
6. Morana, H (1999). Subtypes of antisocial personality disorder and the implications for forensic research: issues in personality disorder assessment. Int. Med. J. 6 p. 187-189
7.Morana, H & Mendes Filho, R. Transtornos de la Personalidad: Tratamiento e Rehabilitación. In: VII Congreso Uruguayo de Psiquiatria. Punta Del Este, Uruguay. Abril. 2000.
8.Hare, R Sem Consciência. pag. 59. Artmed. 2013.
9. Hare, R Idem bibliografia.
10. Milgram, S. Obediencia a Autoridade. Edição 1983. Francisco Alves Editora.
11. Simon R Homens Maus Fazem O Que Homens Bons Sonham. p. 29 Artmed. 2009.
12. Simon R Idem bibliografia; p. 41.
13. Noel B. You Must Be Dreaming. Watterson, Kathryn New York: Poseidon Press, 1992.
14. Viding, Essi; Blair, R. James R.; Moffitt, Terrie E.; Plomin, Robert (2005). "Evidence for substantial genetic risk for psychopathy in 7-year-olds". Journal of Child Psychology and Psychiatry 46 (6):592-7.
15.Simon R Idem bibliografia; p. 40.
16. Maquiavel N O Príncipe. DIFEL.
17. Mary Ellen O’Toole, Ph.D.; Matt Logan, Ph.D.; Sharon Smith, Ph.D. Looking Behind the Mask. Implications for Interviewing Psychopaths. Boletim FBI. http://www.fbi.gov/stats-services/publications/ law-enforcement-bulletin/july-2012/leb-july-2012