Médico psiquiatra. Depressão, transtornos afetivos, transtornos ansiosos, psicoterapia interpessoal.
Especialização e mestrado pela UFRGS
Professor titular da Faculdade de Medicina da UPF.
Professor de relação médico paciente, e de Ética Médica na Faculdade de Medicina da UPF e na Faculdade de Medicina da IMED.
Contato: jasalton2@gmail.com
Escritor: Milan Miragem, Árvores dos Sussuros, Não busque o perfume em um só coração, Chá de Garfo, O Truque do Tuco-tuco, O Maniqueísmo em nosas vidas/ Cineasta, já dirigiu os filmes: Diga Três, Assim como os pássaros do amanhecer, Ambulatório das Falsas Crenças, Encontros em Berlim e Meu Lugar Para Anne.
FACEBOOK: grupo SALTON
Jorge Alberto Salton
(Levantamento preliminar. Muitos dados terão de ser acrescentados e outros tantos terão de ser corrigidos. Quem tiver correções a fazer e/ou informações a adicionar, por favor escreva para o e-mail: jasalton2@gmail.com )
INTRODUÇÃO
Que significa “SALTON”? Todos temos curiosidade em relação ao nosso sobrenome. E também desejamos saber como foi que acabamos nascendo onde nascemos. Como e porquê nossos pais, avós ou bisavós vieram parar por aqui? Muitos de nós pesquisamos a respeito. Vamos reunir nossos achados.
Relato a seguir as minhas descobertas, modestas descobertas, sobre: 1. A origem do sobrenome Salton; 2. A migração da família Salton.
De alguns Saltons que infelizmente já não estão mais conosco, “herdei” dados e documentos que me foram extremamente úteis. Lembro das conversas que ouvia meu pai, Wolmar, ter com o Nini e com o Cilo sobre o brazão da família e sobre documentos antigos. Quantas conversas semelhantes vim a ter, depois, com a Solange.
Há muitos anos, comecei a minha procura. É verdade que meu primeiro movimento resultou em frustração. Descobri em um mapa da Califórnia o Salton Sea. Será que meu sobrenome vinha de pessoas tão importantes a ponto de um mar ter sido nominado em homenagem? Mais ainda, descobri que junto a tal mar havia a Salton City. Escrevi para o prefeito.
Sua resposta gentil me fez aprender que há milhares de anos existira um mar interior na Califórnia. Ainda hoje permanecem lá enormes salinas. Aos poucos esse mar foi secando e dando origem ao deserto do Colorado, restando apenas um pequeno lago em extinção, conhecido como lago Cahuilla, situado no fundo de um vale de mesmo nome. Há cem anos, construiu-se um canal que trouxe as águas do rio Colorado para o pequeno lago e que inundou todo o vale, formando o Salton Sea (Mar Salton).
Escreveu-me o prefeito que Salton não podia ser meu parente, pois devia-se a grande quantidade de sal que chegava a formar bancos na superfície ( Salt + on = sal na superfície).
Com a chegada da internet, minhas pesquisas acertaram o alvo: descobri os parentes da Itália. Combinei visitá-los e quase na chegada, em Treviso, senti uma paura e só não desisti pela pressão de minha mulher e de meus filhos.
O Gildo Salton, síndaco de Cison di Valmarino, nos recebeu, junto com sua esposa Rita e outros parentes de lá, maravilhosamente bem, inclusive com uma cerimônia muito afetiva na Prefeitura. Estava, assim, definitivamente concretizado o contato dos Saltons do Brasil com os Saltons da Itália, realizando um sonho dos Saltons de hoje e, com certeza, daqueles que já não estão mais conosco.
Em dezembro de 2002, em Passo Fundo, conseguimos outro passo muito emocionante. Pela primeira vez se reuniam descendentes dos três irmãos, filhos do Ângelo Salton, que deixaram a Itália e vieram para o Brasil no século 19.
Ângelo Salton nasceu em 1809 e teve os seguintes filhos: Colombano (1823), Paolo (1828), Anna (1836), Antonio (1839) e Vicenzo (1845).
Em Passo Fundo, no I ENCONTRO DA FAMÍLIA SALTON, estiveram reunidos os descendentes do Colombano, do Antonio e do Vicenzo. E quando ouvíamos por telefone a voz do Gildo lá da Itália, se fazia presente ao ENCONTRO o descendente do irmão que ficou na Itália, o Paolo. E houve algo ainda maior que para explicar preciso falar da nossa árvore genealógica.
O Ângelo, que nasceu em 1809, é filho do Domenico Salton nascido na segunda metade do século 18. O I ENCONTRO reuniu os descendentes de Ângelo Salton e mais ainda. Pois, a medida que se fizeram presentes outros Saltons não descendentes do Ângelo, podemos crer que a reunião se fez em torno dos descendentes do Domenico Salton. (NOTA 1)
O II ENCONTRO DA FAMÍLIA SALTON, realizado em Bento Gonçalves na sede da Vinicola Salton, permitiu ampliar a compreensão de nosso passado e aumentar nossa árvore genealógica em construção. Quem sabe, em próximos encontros, descobriremos os outros filhos do Domenico Salton além do Ângelo? E assim, a cada novo encontro, preencheremos mais uma lacuna e diminuiremos os constrangedores vazios de nosso passado.
E mais que tudo: veremos ampliados nossos vínculos afetivos e vivenciaremos o bem que isso faz.
INGLATERRA E ESCÓCIA
No norte da Inglaterra, em Ryedale, North Yorkshire, existe uma povoação muito antiga chamada de Salton que fica junto ao rio Dove.
Na sua origem, nas margens do rio haviam muitos pés de salgueiros, conhecidos também como chorões. Sal é derivado da palavra do antigo Anglo-Saxão Salh. Também, deriva de influência francesa, cuja palavra para designar a árvore salgueiro é saule. Enquanto que no inglês moderno a palavra que designa salgueiro é willow, no folclore regional, ainda há pouco tempo, esta árvore era chamada de sally. Se o nome da localidade fosse cunhada hoje seria, provavelmente, Willow Town, a cidade dos salgueiros. Porém, no falar da época: Salh + town ou também Saule + town ou ainda Sally + town e, finalmente, Sal + ton.
Assim como ainda hoje muitas pessoas são chamadas pelo nome de sua cidade – quem não conhece um Carazinho, um Marau, um Vacaria? – as pessoas originarias desse local da Inglaterra passaram a ser chamadas de Salton. Quem sabe John de Salton e logo apenas John Salton. Referências escritas deste sobrenome surge já em 1066.
Era comum acontecer a criação de um sobrenome a partir de uma localidade. Salton surgiu desta povoação do norte da Inglaterra e também de outra próxima situada atualmente na Escócia, a leste de Lothian. Também se acredita relacionada ao salgueiro, outra “cidade dos salgueiros”. Existe referência escrita do sobrenome Salton vinculado a esse local da Escócia no ano de 1357.
Por isto, o brazão de nossa família apresenta no topo a palavra Salton e na base as palavras England e Scotland. Também nele encontramos uma avestruz segurando no bico uma ferradura e quatro quadrantes. No primeiro e no quarto, sobre o azul celeste que significa lealdade, encontramos três formas em prata que representam paz e pureza. No segundo e terceiro quadrantes vemos a cor vermelha que significa o poder. No segundo, inclusive, sobre o vermelho há a figura de um leão, ou seja, a regência do poder.
Portanto, o nosso “Salton” não significa sal na superfície como o grande lago da Califórnia e sim a cidade dos salgueiros. Somos, portanto, o Osmar da Cidade dos Salgueiros, o Daniel da Cidade dos Salgueiros, o Édio da Cidade dos Salgueiros, o Nelson da Cidade dos Salgueiros, a Maria...
Na Salton do norte da Inglaterra uma igreja começou a ser construída no ano de 1100 e foi concluída um pouco depois do ano 1200. A Salton Church é, hoje em dia, um ponto importante de visitação turística pela sua arquitetura Normanda.
Mrs Jenny Asquith que reside em Salton do norte da Inglaterra desde 1969, respondeu o e-mail que lhe mandei contando dos dados que obtivera sobre Salton: “Everything in your letter is correct. Salton today has 80 inhabitants, red brick cottages in the centre and several outlying farms – arable, dairy and sheep. Today there is only onde willow tree here”(Tudo em sua carta está correto. Salton hoje possui 80 habitantes, no centro existem casas de tijolo vermelho e um pouco mais distantes fazendas cultivadas, leitarias e criação de ovelhas. Hoje há apenas um salgueiro aqui).
ITÁLIA
A migração começa. Alguns Saltons descem a Europa por uma antiga estrada romana e vão se alojar no norte da Itália, no Vêneto. Esta estrada se chamava Cláudio-Augusta Altinate e ainda hoje existem suas marcas nas proximidades da cidade de Cison di Valmarino. Em Cison, o Império Romano construiu uma fortaleza com presídio militar. Por volta de 1436, estabeleceu-se lá o feudo dos Brandolini. A fortaleza virou o Castelo Brandolini que dominou por sua localização elevada e construção imponente a paisagem da região. Agora, o Castelo Brandolini acaba de ser restaurado e transformado num majestoso hotel.
Os Saltons que desceram pela estrada romana Cláudio-Augusta Altinate acabaram se estabelecendo em torno do Castelo Brandolini e vivendo do artesanato. Não sabemos ao certo a época em que ocorreu a chegada daquelas famílias inglesas no norte da Itália. Séculos 16 ou 17?
O número de Saltons na Itália é bem menor do existente na Inglaterra e na Escócia.
BRASIL
Fugindo das precárias condições de vida na Itália, os pequenos produtores rurais embarcavam, no porto de Gênova, em direção ao Brasil, motivados pelas promessas de uma vida melhor no Novo Continente. A travessia dos expatriados era difícil, em navios sobrecarregados e em péssimas condições de higiene. Muitos corpos eram lançados ao mar. A família imigrante, que sobrevivia, desembarcava no Rio de Janeiro com seus dois ou três filhos em média. Do Rio de Janeiro, após a quarentena na Casa dos Imigrantes, na Ilha das Flores, eles viajavam, a maioria, para Porto Alegre.
Alguns Saltons desembarcam no Rio de Janeiro e se estabeleceram no centro do país. Antonio Salton, por exemplo, veio da província de Treviso, juntamente com um irmão, antes da Primeira Guerra e se estabeleceu, primeiramente em Canta Galo (RJ) e posteriormente em Araraquara e Monte Aprazível (interior de São Paulo).
(NOTA 2)
Aqui no Rio Grande do Sul, oito mil quilômetros da semidesabitada Encosta Superior do Nordeste do Estado foram parcelados e destinados à colonização. Conde D’Eu (Garibaldi) e Dona Isabel (Bento Gonçalves e Caxias) representaram as primeiras colônias italianas do Rio Grande do Sul. Em 1877, a quarta colônia – Silveira Martins - foi organizada em região florestal, em terras mais baixas do Planalto próximas a Santa Maria, no oeste do Estado. Mais tarde outras foram fundadas, ocupando territórios ao norte do Rio das Antas. Em 1890, quando as terras das Colônias Velhas se esgotaram, Colônias Novas foram abertas no Planalto Médio, Alto Uruguai e nas Missões.
Na segunda metade do século 19, alguns netos do Domenico começaram a migrar. Embarcavam no porto de Gênova. O Antonio Salton, filho do Ângelo, veio para o Brasil provavelmente em 1878. Quando vieram os seus irmãos Colombano e Vicenzo? Os três vieram juntos ou em anos diferentes? Por que os outros dois irmãos ficaram no Vêneto? Porque Anna e Paolo não emigraram? (NOTA 3)
Vicenzo, o mais novo, nascido em 1845, no ano de 1889 estava já no Brasil, em Bento Gonçalves. Passaram a chamá-lo de Vicente. Sua primeira mulher, Ana De Bortoli faleceu aqui em abril de 1889. No dia 18 de setembro deste ano, aos 42 anos, ele, viúvo, casou com Antonia Galpetto às 4 horas da manhã na Paróquia de Santo Antonio em Bento Gonçalves. (Nota 4)
E o Colombano, o mais velho, nascido na Itália em 1823? Ele, por ser mais velho, já tinha mais filhos nascidos na Itália. Vieram do Vêneto com ele: Pellegrino (n.1853), Itália (n.1866), Maria (1869) e Luigi (1872). (NOTA 5)
Sabemos o quanto foi sofrido deixar a Itália e viajar para um país desconhecido em condições precárias. Além da falta de recursos aqui encontrada, mal e mal se estabeleceram e viram nosso estado envolvido numa guerra civil. Sim, a Revolução Federalista, a revolução das degolas aconteceu em 1893.
Muitas histórias chegam até nós relativa ao sofrimento dos imigrantes. Do Antonio, filho do Ângelo, contam, não sabemos se é de todo verdade, que ele trazia além do seu filho Giovani Francesco, que aqui no Brasil passou a ser chamado de João Salton, na ocasião com 4 anos de idade, uma filha de colo. Que no porto, na agitação do desembarque, uma mulher ofereceu-se para segurá-la e ao devolvê-la aos braços da Rosa Canal, a esposa do Antonio, entregou-lhe outro bebê, um bebê que acabara de falecer. A mulher fugiu e não foi alcançada. Se verdadeira a narrativa, essa menina ganhou outro sobrenome.
Rosa, segundo consta, faleceu deprimida pouco tempo depois em Bento Gonçalves. Antonio permaneceu pouco tempo só com seu filho Giovani/João. Casou em segundas núpcias com Lúcia (Noninha) com com quem teve mais oito filhos. (NOTA 6)
Antonio desde que chegou na pequena Vila Isabel, hoje Bento Gonçalves, sempre lidou com vinho. Trouxe na bagagem mudas de videiras européias. Giovani/João e Paulo por serem mais velhos foram os primeiros a se ocupar no ramo junto com o pai. A Vinícola Salton (www.salton.com.br) foi registrada em 1910, porém a família já fabricava vinho bem antes. Em 1948, a Salton inaugura suas atividades em São Paulo promovendo uma nova migração de Saltons, desta vez do Rio Grande do Sul para São Paulo. De tal forma que Ângelo Salton Neto, que foi Diretor Presidente da Vinícola, era paulista de nascimento.
A Vinícola Salton hoje, é uma referência importante para todos nós. Em qualquer recanto do Brasil, basta declinarmos o nosso sobrenome que ouvimos a exclamação: “Vinho!” E logo nos perguntam da Vinícola Salton. Por isto, todos temos uma necessidade de conhecê-la, de ter algum contato com ela e todos torcemos afetivamente por ela.
Os Saltons no Brasil tiveram como maior núcleo inicial, ao que tudo indica, o Rio Grande do Sul e, mais especificamente, Bento Gonçalves, na época Vila Isabel. Tanto o Colombano, como o Vicenzo e o Antonio residiram em Vila Isabel.
Hoje encontramos Saltons nos estados do Rio Grande do Sul (a grande maioria), São Paulo (a segunda população de Saltons), Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e em outros estados.
ARGENTINA
É relativamente pequeno o número de Saltons que reside na Argentina. Também vieram do Vêneto. Por que alguns desembarcaram no Brasil e outros seguiram viagem para a Argentina?
Ricardo Luis Salton, argentino de Buenos Aires, é filho de Luis Lorenzo Salton e neto de Ermin Salton. Os dois nasceram no Vêneto, na Província de Verona, na localidade chamada de Prun na Comune di Negrar. Ingressaram na Argentina em 1925. Luis Lorenzo era criança na época da migração. Ricardo Daniel Salton é filho de Polidoro Salvador Salton, e neto de Polidoro José Salton. Seu pai é argentino, mas seu avô era italiano e chegou à Argentina junto com o avô de seu homônimo Ricardo Luis Salton.
Ricardo Daniel Salton tem um irmão que se chama Osvaldo Walter Salton e é pai de Marisa Paula Salton (de 20 años) y Santiago Martín Salton (9 anos, o único de sua geração que passará o sobrenome Salton para a geração seguinte na Argentina).
ESTADOS UNIDOS
É grande o número de Saltons nos Estados Unidos. A maioria oriunda da Inglaterra e da Escócia. É possível que alguns poucos tenham ido para lá a partir da Itália. Em vez de pegar o navio para o Brasil e para a Argentina no porto de Gênova, pegaram o navio para a América do Norte. Ultimamente esteve em evidência na imprensa a tragédia sofrida por Laurel Blair Salton Clark. Seus antepassados são escoceses. Ela nasceu no Estado de Iowa e cresceu em Wisconsin. Mãe de um menino de 8 anos ela estava na sua primeira missão espacial quando o Columbia se desintegrou sobre o Texas. Antes da Nasa, Laurel foi médica de submarino, na Marinha americana. Um dia antes de morrer ela mandou da Columbia um e-mail para a família. Nele vemos que, por estás coisas inexplicáveis, ela conseguiu ver do céu Wind Point, a cidade onde cresceu em Wisconsin. (NOTA 7)
Nos Estados Unidos existe também uma grande empresa que produz e comercializa aparelhos para a cozinha como panelas, cafeteiras, liquidificadores, copos, etc. Esta empresa é uma multinacional, pois tem filiais em inúmeros países da Europa e da Ásia. Também encontramos ela na Austrália e na Nova Zelândia. É a SALTON Ampliances Corp. Não sei se sua origem é americana ou canadense.
CANADÁ
Há um grande contingente de Saltons no Canadá. Inclusive, há uma grande empresa que fabrica e comercializa produtos para cozinha desde panelas, liquidificadores, máquinas para café expresso e tudo o mais. A SALTON CANADÁ tem presença marcante neste país: Salton Ampliances Corp.: Gourmet Appliance Company (www.salton.com). A empresa, no Canadá, foi fundada em 1947 por Lou Salton.
No Canadá, existe também, uma grande empresa que constrói e monta indústrias, silos, armazéns e monta a eletrecidade das indústrias, também tem como nome SALTON (www.saltoncanada.ca).
AUSTRÁLIA, NOVA ZELÂNDIA, ÁFRICA DO SUL
Em todos esses países existem muitos Saltons. Ou seja, fica evidente a origem da família na Inglaterra. Pois, em todos os países colonizados pelos ingleses existem Saltons em grande número: Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul... Nós, italianos, brasileiros e argentinos, somos frutos da exceção. Um pequeno grupo de ingleses que resolveu descer a estrada romana e se fixou no norte da Itália. Somos frutos de uma segunda migração.
ELO DOURADO
Vamos reunir nossas pesquisas. Todos os Saltons estão convidados a enviar informações sobre a origem, as migrações e sobre seus ascendentes e descendentes para o e-mail: jasalton@terra.com.br. E todos estão obrigados a corrigir os erros deste primeiro levantamento.
Quem sabe, um dia conseguiremos concretizar a grande árvore genealógica da família e solidificar o elo dourado que une geração com geração e perpetua o maravilhoso continuum da vida.
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NOTA 1 – O Encontro ocorreu na Fazenda São João no distrito de Bela Vista, Passo Fundo, em dezembro de 2002. Esta propriedade pertenceu a João/Giovani Salton. Os presentes foram recepcionados por Sandra, filha de Nilo Salton, neta de João/Giovani Salton. Representaram os Saltons que não são descendentes do Ângelo, Osmar Salton e Maria Lucia Salton Oltramari (Malú), ambos residentes em Sarandi(RS). Sua árvore genealógica está sendo construída. Até agora, a seqüência que se sabe é a seguinte: Andrea Salton (n.Itália), teve como filho Pelegrino Salton, nasceu na Itália em 09.10.1888, veio para o Brasil em 1922 e faleceu aqui em 30/04/1934. Seu filho Jerolamo Salton, nasceu em Valmareno, na Itália, em 30/10/1914, veio com o pai para o Brasil em 1922 e aqui faleceu em 30/03/2000. Teve quatro filhos:
(1) Osmar (n.1938); filhos: Fabiano (Yago e Yanka); Alexandra (Fábio); André e Giani.
(2) Rosa Maria (n.1941); filho: Cleberson.
(3) Maria Lúcia (Malú) (n.1944); filhos: Graciane (Jerônimo, Suyene, Tayene) e Leonardo.
(4) Delmar (n.1956); filhos: Rodrigo, Anelise e Thais.
NOTA 2 – Antonio veio da Itália viúvo do primeiro casamento com dois filhos: Victório Salton e Jacó Salton. Casou em segundas núpcias com Amélia Andrighetto e teve os filhos: I - Paschoal Salton que casou com Brigida de Pauli; II - Helena Salton; III - Magdalena Salton; IV - Francisco Salton que casou com Norma de Pauli Salton e teve quatro filhos: Lázaro, Maria Luisa, Leonardo e Suzana.
(1) Lázaro Salton casou com Jacira Andrighetti Salton e teve 3 filhos:
Eraldo Salton, casado com Marlene Galvanini Salton; filhos: Guilherme Salton e Flávia Galvanini Salton, residentes em Londrina (PR)
Edvaldo Salton, casado com Andréa França Figueiredo Salton; filho: chama Raphael Lázaro Salton, residem em São Paulo (SP).
Elisabete Salton, casada com Paulo Cesar Brunassi; filhos: Rebeka Elizabeth Salton Brunassi, Paulo Henrique Salton Brunassi e Jorge Felipe Salton Brunassi, residentes em Londrina (PR).
(2) Maria Luzia Salton Vieira, casada com José Vieira e tem os filhos:
José Maria Vieira
Paulo Vieira
Marcos Vieira
Cassia Vieira
Lucas Vieira, residentes em Londrina (PR).
(3) Leonardo Salton, casado com Olinda Lerco Salton; filhas:
Daniele Salton
Denise Salton, residentes em Londrina (PR)
(4) Suzana Salton de Souza Aranha, casada com Antonio de Souza Aranha; filhos:
André Phillipe Salton de Souza Aranha
Alexandre Salton de Souza Aranha, residentes em Londrina (PR).
NOTA 3 – Gildo Salton (n.1951), Sindaco de Cison di Valmarino, é filho de Ângelo Salton (n.1912), neto de Antonio Salton (n.1881), binsneto de Ângelo Salton (n.1853) e trisneto de Paolo (n. 1828). Gildo é casado com Biz Maria Rita (n.1955) com quem tem a filha Giulia (n.1982).
NOTA 4 – Vicenzo teve os seguintes filhos: Teresina, Ida, Diletta, Ângelo*, Emílio, Arlindo, Josephina, Antonio, José, Reynaldo*, Luigia, Victor*, Onorina e Vicenza.
Ângelo* teve os filhos: Valdemar Vicente (a), Assumpta, Lurdes, Popik, Leonilda (b), Olga, Rita, Dora, Anésia.
(a) Valdemar Vicente Salton casou com Regina Gavlisnki Salton e teve os seguintes filhos Sandra Maria (1), Delmor (2), Décio (3), Danilo( 4), Maristela (5), Ivete (6), Ivone (7), Neusa (8).
(1) Sandra Maria Salton casou-se com Vanderlei Dornelles do Prado e teve dois filhos; Karisa Salton do Prado e Kelvin Salton do Prado sendo que Karisa Salton do Prado teve uma filha Valentine Salton do Prado Milani.
(2) Delmor Angelo Salton teve duas filhas: Daniela Salton e Fernanda Salton.
(3) Decio salton teve três filhos: Eunice Salton, Evandro Salton e Cleonice Salton.
(4) Danilo Salton teve os filhos: Roger, Rogerio, Rodrigo, Regis, Edimar e Danimar Salton.
(5) Maristela Salton teve os filhos: Cristian, Marcelo, Luiz Herique, Leandro Disconzi
(6) Ivete Terezinha Salton teve os filhos:Tarcisio e Alexandre Borges.
(7) Ivone Ines Salton teve os filhos: Eder, Cristiano e Cleber Bandieira
(8) Neusa Maria Salton teve os filhos: Samuel e Ariel Coímbra.
(b) Leonilda teve Euclides. Euclides teve quatro filhos: Jorge, Marilda, Marinice e João Euclides. Marilda teve a filha Camila. João Euclides três filhos: Fabrício, Marina, Artur.
Reynaldo* (f.1964) teve os filhos: Alceu, Renny, Dorildes, Adir, Imir e Leda Gládis. Renny teve as filhas Dora e Ana.
Victor* teve sete filhos: Vicente (1), Carmem (2), Ivone (3), Edio (4) (paraquedista), Ivete, Helena Antônia e Cleusa.
(1) Vicente teve José Fernando, Rosana e Graziele.
(2) Carmem teve: ? e Ana Amélia.
(3) Ivone teve: Tânia, Rogério e Rodrigo.
(4) Edio teve: Giscard e Fabian.
NOTA 5 – Pellegrino Salton teve os seguintes filos: João*, José Pino, Lúcia, Estevão e Cristina. João* teve os seguintes filhos: Alfredo, Giovanni, Ines, Alberto, Adelino, Remigio, Arlindo, Antonio, Angelo, Lauro. (I) Alberto (meu avô materno), nascido em 15/08/1918 e casado com Genoveva Maria Castoldi Salton, nascida em 13/01/1925, casados em 09/05/1942. Residem : Rua Sete de Setembro, 1188 - Bairro Centro-CEP 95960-000 - Encantado-RS. Geraram: 1.Reni Lourdes Salton, nascida em 13/05/1946 e casada com Ivanir Ravazzio em 25/04/1970, geraram Fábio Gabriel Ravazzio em 14/10/1971 e Roberto José Ravazzio em 23/11/1975. Residem: Rua são José, 1001 - Bairro São José - CEP 95960-000 - Encantado-RS. 2.Sereni Salton, nascida em 13/10/1946 e casada com Nelson Radaelli em 29/01/1965, geraram Silvia Radaelli em 1967, casada com Renato Afonso Dias em 14/10/88 e que geraram Danielle Radaelli Dias em 13/02/1989 e Guilherme Radaelli Dias em 03/05/1993; Marciano Salton Radaelli em 1971. Residem: Rua São José, 571 - Bairro São José-CEP 95960-000 - Encantado-RS. 3.Agenor Salton. 4.Terezinha Salton, nascida em 03/10/1953. Reside: Rua Sete de Setembro, 1188 - Bairro Centro - CEP 95960-000 - Encantado-RS. 5.Plínio Salton, nascido em 07/01/1956 e casado com Clara Eugênia Salton, (Clara Eugênia Gurka) geraram Rafael Salton em 10/02/1989, Rodrigo Salton em 24/02/1991, Renan Salton em 15/10/96 e Rudinei em 19/02/99. Residem: Rua das Garças,758 - Bairro Jardim das Nações Um - CEP 78550-000 -Sinop/MT. 6.Adroaldo Salton, nascido em 05/05/1957 e casado com Ana Gemina de Mello Salton, (Ana Gemina de Mello) geraram Bruna de Mello Salton em 18/02/1988. 7.Helena Salton, nascida em 13/08/1960 e casada com Fernando Fagundes Soares em maio de 1984, geraram Fernanda Salton Soares em 09/02/86, Heleno Salton Soares em 09/02/88, Janaína Salton Soares em 05/12/90 e Jader Salton Soares em 07/05/92. 8.Marilene Salton, nascida em 24/08/1962 e casada com César Lanzini em 02/05/1987, geraram Priscila Lanzini em 11/10/1990 e Ana Paula Lanzini em 16/08/2000. Residem: Rua Ernesto Gregori, 485 - Bairro Vila Moça - CEP 95960-000 - Encantado-RS. 9.César Salton, nascido em 12/02/1966. Reside: Rua Conde de Porto Alegre, 123 - Bairro Niterói - CEP 92110-440 - Canoas/RS. 10.Geni Salton, nascida em 11/03/1968. Reside : Rua Sete de Setembro, 1188 - Bairro Centro - CEP 95960-000 - Encantado-RS.
NOTA 6 – Antonio veio da Itália com a primeira esposa, Rosa Canal, e com o filho Giovani Francesco. Giovani em Bento Gonçalves passou a se chamar João, casou com Melania Morassuti e teve os seguintes filhos: Wolmar Antonio, Nilo Carmelindo, Arno, Wilma, Edi.
1. Wolmar casou com Irmã Helena Annes e teve os filhos: João Antonio (filhos: Wolmar, Luciana), Carlos Armando (filhos: Fabrício, Estelita), Jorge Alberto (filhos: Augusto, Aurélio), Maria Luiza (filhos: Rodrigo, Giovana, Gianina).
2. Nilo Carmelindo casou com Moza teve os filhos: Sandra (filhos: Afonso, Melania, Natália), Lúcia (filhos: Marcelo, Gustavo), Tadeu (filhos: Jamile, João Francisco), Antonio.
3. Arno casou com Maria e teve os filhos: Maria Cândida (filhos: Pedro Henrique, João Gilberto), Júlio Cezar.
4. Wilma casou com Alceu Laus e teve a filha Solange.
5. Edi casou com Arthur Canfield e teve os filhos: Arthur Alexandre, Antonio Carlos (filhos: Arthur, Rafael).
Antonio Salton casou em segundas núpcias com Lúcia (Noninha), com quem teve os seguintes filhos: (há erros a serem corrigidos e falta completar os descendentes)
1. Paulo Salton; casou com Vitória Morassutti; filhos: Loris, Silo, Ademar, Lorena, Paulina e Elisabeth.
2. Ângelo Salton; casou Victória Perón; filhos: Azir Antonio*, Mário, Ricieri, Delamar, Hilda, Zilda, Matilde, Ismar, Lúcia, Enrietti. Azir Antonio*, filhos: Eleonora, Ângelo Salton Neto (filhos: Ângelo Salton Junior, Eleonora, Julia e Luciana), Ana Lucia e Sonia Maria.
3. Antonio Salton (Nini); casou com Anita Lorenzini; filhos: Osmar, Oziris, Orval, Antoninho, Antonieta e Tânia.
4. Marieta Salton; casou com José Basso; filhos: Romualdo, Riteca, Armando, Dilvino, Remigio, Gessi, Zila e Altieri.
5. Luiz(?) Salton; casou com Dileta de Carli.
6. Cezar Salton.
7. Ana Salton; casou com Acierno; filha: Talinta.
8. Rosa Salton.
9. Zenaide Salton; casou com Valério Lorenzini; filhos: Antonio, Miguel, Carmem.
10. José Salton.
NOTA 7 – O e-mail de Laurel Salton Clark na íntegra: “Olá de cima do nosso magnífico planeta Terra. A perspectiva é realmente inspiradora. Esta é uma missão incrível e nós estamos muito ocupados fazendo ciência contra o relógio. Conseguir um tempinho para escrever um e-mail é raro, então, esse vai ser curto, e distribuído para muitas pessoas que conheço e amo. Eu vi muitas coisas incríveis: tempestades de relâmpagos no Pacífico, a Aurora Australis nascendo no horizonte, com o desenho urbano das cidades da Austrália abaixo dela; a lua crescente surgindo no topo da Terra, as vastas planícies da África e as dunas do Cabo Horn, rios passando por fendas entre grandes montanhas, as cicatrizes da humanidade, a contínua linha da vida estendendo-se da América do Norte, passando pela América Central e até a América do Sul, uma lua crescente sobre o nosso planeta azul. O monte Fuji parece um pequeno calombo daqui de cima, mas se destaca como um verdadeiro marco. Milagrosamente, no primeríssimo dia em que sobrevoamos o Lago Michigan, eu vi Wind Point (Wisconsin) claramente. Não tenho tido muita sorte, desde então. A cada órbita, passamos por lugares diferentes do planeta. Claro, na maior parte do tempo, estou trabalhando no Spacelab e não vejo nada disso. Qualquer coisa que eu consiga ver é sempre glorioso. Até as estrelas têm um brilho especial. Eu vi meu amigo Órion várias vezes. Tirar fotos da Terra é um verdadeiro desafio, mas uma longa e tortuosa trilha de aprendizdo. Eu acho que finalmente consegui algumas fotos legais nos últimos dois dias. Estou cruzando os dedos para que estejam com foco. Minha visão para perto ficou um pouco pior aqui, por isso devem ter sido fotos ou vídeos em que eu estou usando óculos. Sinto-me abençoada por estar aqui representando nosso país e levando adiante experiências de cientistas do mundo inteiro. Todas as experiências atingiram a maior parte de seus objetivos, apesar dos inevitáveis obstáculos que se apresentam quando uma tarefa difícil está sendo levada a cabo. A comida é ótima e estou me sentindo muito bem nesse ambiente totalmente novo e diferente. Leva um tempinho para comer porque a falta de gravidade dificulta a descida da comida pelo esôfago. Ainda é um desafio constante manter-se hidratado adequadamente. Como nossos fluidos corporais foram deslocados para a acabeça, a sensação de sede é quase inexistente. Graças a muitos de vocês que apoiaram a mim e as minhas aventuras ao longo desses anos, essa é a maior de todas. Espero que vocês possam ter sentido a energia positiva que emanávamos para todo o planeta enquanto navegávamos sobre ele. A todos, com amor. Laurel Salton Clark.
O primeiro e quarto quadrante em azul celeste, indicando Lealdade, contem três formas em prata representando paz e pureza; o segundo quadrante em vermelho, indicando poder e força, possui um leão prata exuberante representando a regência do poder; o terceiro quadrante possui três estacas em vermelho. Na coroa: uma avestruz segurando no bico uma ferradura de cavalo.
Coleciono informações sobre a família Salton há muitos anos dando seguimento ao que meu pai Wolmar Salton e uma prima Solange Salton Laus já faziam. A origem desta família, segundo se sabe ocorreu no norte da Inglaterra e no sul da Escócia. Hoje ela está esparramado principalmente nos países colonizados pela Inglaterra. É comum o sobrenome Salton nos seguintes países: Inglaterra, Escócia, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos e África do Sul. Houve alguns que saídos da Inglaterra, provavelmente seguindo o trajeto de uma antiga estrada romana, estabeleceram-se no norte da Itália, no Vêneto. Destes, alguns vieram para o Brasil no final do século XIX. Na Inglaterra e na Escócia o sobrenome Salton é de origem regional, derivando do nome do lugar de onde o portador inicial algum dia viveu ou tenha sido dono de alguma propriedade; assim dispunha de um significado particular de identificação com sua comunidade. Assim sendo, o local em Workshire chamado Salton é o local de onde se originou o nome na Inglaterra. Está registrado no Livro Domesday Book quando do detalhamento do país e resguardado pelo Arcebispado de York no início da Conquista Normanda de 1066. O nome é derivado de termos usados no inglês medieval, significando “o lugar do pálido/salgueiro”. Na Escócia o nome deriva do lugar chamado Salton que fica a leste de Lothian. Há referências a pessoas com este nome já no ano de 1357 ligadas a David II. Em Linlithow em 1547 e em Edinburgh em 1657. Para troca de informações, por favor escreva para o seguinte e-mail: jasalton2@gmail.com ou entre no facebook em SALTON ou FAMILIA SALTON ou SALTONFAMILY.