1901: EMIL A. VON BEHRING

09/10/2019
1901: EMIL A. VON BEHRING

Artigo científico escrito por: Priscila Petry e Rafael Nunes - Faculdade de Medicina UPF.

RESUMO

O presente trabalho dará ênfase à primeira edição do Prêmio Nobel de Medicina. Prêmio este, atribuído anualmente pelo Instituto Karolinska, da Suécia, recompensando cientistas responsáveis por descobertas cruciais para o desempenho da medicina. Em 1901, Emil Adolf Von Behring, abre as sucessivas premiações com sua pesquisa relacionada à difteria. No decorrer deste artigo, apresentar-se-ão dados biográficos do ilustre pesquisador, assim como, informações correlacionadas à decorrência e os métodos a qual direcionou a investigação do cientista. Pode-se adiantar que o fruto do empenho de Von Behring, indubitavelmente, teve um choque significativo quanto à taxa de natalidade da população da época.    
Palavras Chaves: Prêmio Nobel de medicina 1901; terapia do soro; difteria.

ABSTRACT

The present work will give to emphasis to the first edition of the Prize Nobel de Medicina. Prize this, attributed annually for the Karolinska Institute, of Sweden, rewarding responsible scientists for crucial discoveries for the performance of the medicine. In 1901, Emil Adolf Von Behring, opens the successive awardings with its research related to the diphtheria. In elapsing of this article, to present it the biographical data of the illustrious researcher, as well as, information correlated to the result and the methods which directed the inquiry of the scientist. He can yourself be advanced that the fruit of the persistence of Von Behring, doubtlessly, had a significant shock how much to the tax of natality of the population of the time.
Key Words: Nobel Prize of medicice 1901, serum therapy, diphtheria.

INTRODUÇÃO

O objetivo deste artigo é relatar informações sobre o trabalho de investigação que resultou no ganhador da primeira edição do Prêmio Nobel – realizado em 1901 –, Emil Adolf Von Behring.  
No final do século XIX, uma das doenças que amedrontava a população européia era a difteria (doença é causada pela toxina diftérica, produzida pelo bacilo Corynebacterium diphteriae, que se aloja nas amídalas, faringe, laringe e fossas nasais, onde cria placas brancas ou acinzentadas, muitas vezes visíveis a olho nu). Um enorme número de óbitos na idade infantil colocava em risco a dinâmica da sociedade. Problema, este, que incitou os méritos científicos de Von Behring a fim de por um bastar nesta atrocidade imposta pela natureza. Após anos de dedicação, a terapia do soro veio a calhar como a solução, não só para os afetados pela doença, como para a população em risco de adquirir o medonho bacilo. 
A significância da descoberta mostrou-se conspícua. As mães que apenas podiam lamentar a doença do filho, agora saúdam a terapia do soro, que inoculava as crianças contra a doença em questão. Dessa forma, o número de crianças hígidas mostrou-se ser quase que em um todo, sendo motivo de orgulho para Von Behring.       
O estudo consiste numa breve apresentação a respeito do Prêmio Nobel, seguida de uma análise bibliográfica do renomado cientista Von Behring, juntamente com a descrição da pesquisa que levou o mesmo a ser homenageado através daquele prêmio. 

DESENVOLVIMENTO

Juntamente com o início do século XX, deu-se a criação de sucessivas premiações anuais para graduadas descobertas cientificas. Tal gratificação, nomeada como Prêmio Nobel, de todo um modo, teve sua construção baseada no conspícuo pensamento de incentivar os profissionais da área de pesquisa na busca de grandes novidades de cunho benéfico à sociedade. Na primeira edição da série, em 1901, um psicólogo – Emil Adolf Von Behring – foi o homenageado por seu fabuloso trabalho relacionado à terapia do soro de encontro à difteria. Também conhecida como crupe, a difteria é altamente contagiosa, normalmente ocorre nos meses frios e atinge, principalmente, crianças de até 10 anos de idade. A doença é causada pela toxina diftérica, produzida pelo bacilo Corynebacterium diphteriae, que se aloja nas amídalas, faringe, laringe e fossas nasais, onde cria placas brancas ou acinzentadas, muitas vezes visíveis a olho nu. Ambientes fechados facilitam a transmissão, que pode ser causada por portadores assintomáticos (que não manifestam a doença) ou mesmo por ex-doentes, já que estes continuam a eliminar o bacilo até seis meses após a cura. Além das placas na garganta, a toxina diftérica também causa febre baixa (entre 37,5 e 38° Celsius), abatimento, palidez e dor de garganta discreta. Se não for devidamente tratada, a difteria evolui, causando inchaço no pescoço (nos gânglios e nas cadeias cervicais), que, dependendo de seu tamanho, pode asfixiar o paciente. Graças a grandiloqüência da produção de Behring integrada a um maior domínio da ciência médica, atualmente, a difteria é uma doença rara.
(http://www.morasha.com.br)
          Emil Adolf Von Behring nasceu em 15 de março de 1854 em Hansdorl, Prússia do leste, em uma família vasta e com baixos poderes econômicos. Seu pai, mestre de escola, tinha enorme desejo que Emil estuda-se teologia.  No entanto, um doutor militar, amigo da família Behring, foi um dos fatores mais significativos para alinhar o destino profissional de Emil conta o desejo de seu pai. Emil inscreveu-se, em 1874, na academia médica do exército Well-Known em Berlim. Recebeu se grau médico em 1878. Após, carregou a obrigação de permanecer no serviço militar por muitos anos. Em 1880, passou seu exame de estado. Mesmo ano em que aflorou na Alemanha uma devastadora epidemia de difteria que rendeu milhares de mortes. Como militar, foi enviado a Posen na Polônia. Além do trabalho muito prático, realizou feitos experimentais sobre as enfermidades sépticas no departamento químico da estação experimental. Entre 1881 e 1883 realizou investigações importantes na ação do iodoformo, indicando que não mata os germes, porém neutraliza as toxinas que estes secretam. Suas primeiras publicações foram em 1882.
 (http://www.nobelprize.org) e (http://www.morasha.com.br)
          O governo concernido com a saúde militar, que estava especialmente interessada na prevenção e combate das epidemias, estando ciente da habilidade de Behring, emitiu-o ao farmacologista C. Binz em Bona para um treinamento mais adicional em métodos experimentais. Em 1888 regresso a Berlin ao instituto de higiene, sob a direção de Robert Kock, onde direcionou seus estudos as enfermidades infecciosas. Ali, formaria uma equipe, juntamente com Paul Ehrlich Wernicke, em que desenvolveram a primeira terapia para a difteria em 1890.  Em paralelo, junto com Shiibasaburo Kitasato, desenvolveram um soro terapêutico eficaz para o tétano.  Em 1894 foi designado titular da cadeira de higiene da Universidade de Halle e, no ano seguinte, foi diretor no instituto da Universidade de Marburgo, onde permaneceu até se aposentar, em 1916. 
(Ibid)
          Durante seus estudos, Behring pensou em uma maneira de esterilizar o organismo quando fosse infectado pelas bactérias. Usou técnicas das experiências do exercício empregando compostos do iodoformo, do acetileno e do mercúrio como limpeza de feridas com uma finalidade antisépica para matar bactérias infectantes. No entanto, todas estas tentativas vieram a falhar.  Durante suas experiências, observou que os ratos nunca estiveram atacados pelo antraz. Descobriu que o soro do rato podia destruir o bacio do antraz. Esta se transformou na base de suas experiências mais adicionais. 
(http://www.mhhe.com/biosci)
          Tratou de culturas do bacilo da difteria com o tri cloreto de iodo com o qual inoculou um número de cobaias. Encontrou que alguns sobreviveram e se tornaram imunes a difteria. O que teria acontecido? Isso era devido aos agentes químicos ou a alguma reação de seu próprio organismo? Von Behring fez uma série de experiências podia mostrar que as quantidades minuciosas de toxina da difteria podiam imuniza os animais. Fazendo exame de soro do sangue de uma cobaia imunizada e injetando-o em outro animal, descobriu que podia transferir a proteção à segunda cobaia. Um animal que já sofre da toxina da difteria podia às vezes ser curado. Descobriu que o soro não afetou os bacilos da difteria, mas neutralizou a toxina que produziram. Usou a antitoxina da palavra, que foi dirigido de encontro a este antígeno produzido por bactérias e não a estas mesmas. Então, tratou animais com o soro de um animal que sobrevivesse a doença. Os resultados direcionavam as conclusões de Behring, o soro de um animal que fosse curado poderia curar outros animais. Isto foi chamado “terapia do soro”. 
(http://pt.wikipedia.org)
          Von Behring descreveu suas próprias experiências com difteria usando então a palavra antitoxina, pois acreditou que o organismo animal era capaz de formar substâncias defensivas – antitoxinas – contra as nocivas toxinas, e o soro que as continha podia logo atuar contra a enfermidade em questão, de um modo preventivo – quando o injeta durante um período de incubação da doença infecciosa – ou curativo – quando se faz depois de aparecer os primeiros sintomas – . Este termo, antitoxina, foi ridicularizado pela sociedade científica, pois, aparentemente, não tinha embasamento concreto. Mas certamente o cientista tinha feito sua marca neste trabalho de antitoxina.   (http://www.historiadelamedicina.org)
          Behring, então, teve que extrair bastante soro de sangue que continha sua antitoxina da difteria para começar experimentações em seres humanos. Começou com cobaias imunizadas, progrediu aos coelhos e depois aos carneiros. O primeiro tratamento terapêutico bem sucedido do soro em uma criança que sofria de difteria ocorreu em 1891. Até então mais de 50.000 crianças na Alemanha morriam anualmente dessa enfermidade. Essa imunização era um sucesso notável. Após testar cuidadosamente no hospital de Charité de Berlim e mais tarde em Leipzig, o soro foi feito disponível aos doutores. Nesse avanço significativo para a saúde publica, Von Behring produziu a vacina “T.A” para a difteria. 
(ibid)
          Uma outra pessoa deve ser mencionada no trabalho da antitoxina da difteria. Em 1892 Paul Ehrlich descobriu um método de medir a quantidade de antitoxina no sangue, e calculou quanto dele era necessário para efetuar uma cura segura em seres humanos. Naturalmente, as contribuições principais foram feitas por Von Behring e a ele o crédito foi direcionado. Teve a liberação de comercializar a antitoxina a partir de 1892.  Concordando em ter seu produto desenvolvido e introduzido no mercado pela empresa de Hochst. O sucesso da difteria deu-lhe fama e fortuna. Além das diversas premiações, foi nomeado corretamente como “Von Behring”. 
(ibid)
          O primeiro êxito da campanha veio com o desenvolvimento da imunização frente ao tétano durante a I Guerra Mundial, quando Behring ganhou o apelido de “Salvador dos Soldados”. Em 1913, Emil foi à público  com seu agente protetor da difteria, T.A. Ela, podia causar uma resposta clara no organismo e, ainda, sem prejudicar as pessoas vacinadas. Além, foi projetado para que fornecesse proteção em longo prazo. A nova droga foi testada em várias clinicas e aceita de forma eficaz pelos profissionais da saúde. Dessa forma, a Behring foi concedida a medalha prussiana da cruz de ferro. 
(ibid)
          
          Quanto seu vida pessoal, o cientista em questão casou com a filha do diretor do hospital de Berlin Charité. Em 1898, logo após ter se tornado professor da universidade de Marburgo (parte então da Prússia), Behring moveu-se com sua família para uma casa em Marburgo, onde seus seis filhos nasceram. Homem dedicado a família, embora seus trabalhos científicos não lhe permitissem destinar muito tempo para sua esposa e crianças. Nos anos subseqüentes estava particularmente interessado na luta contra a tuberculose, uma doença que amedrontava a sociedade da época. Infelizmente aos 50 anos, contraiu tuberculose.  Aos 63 anos, após ter inferido inúmeras vezes a despeito cura da doença que o afrontava, veio ao óbito devido a uma cardiopatia em 1917. 
(ibid)
          A contribuição feita por Von Behring ao triunfo de combater uma doença tão terrível era grande. Seu trabalho esforçado e dedicado a ciência nos da idéia de quanto foi sua grandiloqüência para o bem da sociedade. Como reconhecimento de seu trabalho, nada melhor que as palavras que compõem uma letra da música a Von Behring escrito por uma mulher russa em Moscou: “eu não sei se muitas mães lhe expressaram a gratidão. Mas minha criança é conservada porque você pensou sabiamente e lutou por ciência. Seu nome roga por mães felizes assim como eu”.     
(ibid)
   
CONCLUSÃO

          No decorrer da leitura e construção do presente artigo, pode-se adquirir o conhecimento da trajetória de Emil Adolf Von Behring em sua vida profissional. O ponto marcante do estudo está conspicuamente direcionado à dedicação e ao empenho do cientista a fim de estancar o avanço e a existência da difteria. O alcance de Behring ao prêmio, direcionado a área cientifica, com certeza foi uma forma de retribuição pelo benefício que sua descoberta trouxe a população. Para se ter uma visão do quão importante foi sua contribuição, atualmente, os índices de difteria beiram a inexistência.  

REFERÊNCIA BIOGRÁFICA


Acesso em setembro de 2005
Acesso setembro de 2005
Acesso em setembro de 2005
Acesso em setembro de 2005
Acesso em setembro de 2005
Orientadores: Evânia de Araújo e Jorge Salton
 

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